Historiador (2002) com as habilitações de licenciado e
bacharel pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instituição que
também lhe conferiu os títulos de Especialista em Patrimônio Histórico-Cultural
e Turismo (2005) e Mestre em História (2007), com área de concentração em
História e Espaços. Atuou como professor de ensino superior (graduação e
pós-graduação) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Faculdade do Seridó (FAS) e
Universidade Potiguar (UnP). Prestou consultorias na área de patrimônio
cultural em diversos inventários no território norte-rio-grandense. Seus
interesses de pesquisa estão ligados à história sóciocultural da América
portuguesa, índios, negros, mestiçagens, escravidão e patrimônio cultural.
Atualmente, é doutorando em História do Norte-Nordeste pela Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE).
Foi pensando na preservação da história e da memória local
que esse livro sobre Carnaúba dos Dantas foi produzido – e para os carnaubenses,
principalmente. Ele não tem a missão de responder a anseios acadêmicos, mas,
tão somente, o de informar e dar a conhecer aos carnaubenses – e seridoenses,
de maneira geral – sobre o processo histórico que culminou na construção,
gradativa, do território de Carnaúba dos Dantas. A abordagem feita no livro,
portanto, ora é tradicional, ora é descritiva. O objetivo do livro, pois,
reconstituir o processo que levou à formação sócio-histórica do território de
Carnaúba dos Dantas. Os dois primeiros capítulos tratam do passado antes da
chegada dos colonizadores luso-brasílicos. Três outros capítulos dedicam-se a
examinar como o território que hoje chamamos de Carnaúba dos Dantas foi
atravessado pelo movimento de expansão da pecuária a partir do começo do século
XVIII, resultando na edificação de diversas fazendas de criar gado ao longo do
riacho/rio Carnaúba. Os três últimos capítulos da obra centram suas atenções no
território onde nasceria a paisagem urbana de Carnaúba dos Dantas: o sítio, a
povoação e a vila.
Minha história tem relação com os lugares onde minhas raízes
estão fincadas. Sou de Carnaúba dos Dantas – embora tenha nascido em Currais
Novos –, o mais velho de 5 irmãos, filhos de Arnor de Raquel de Chico Macedo e
de Helenice de Auriscinha de Gambão. Minhas vivências, na infância, foram, em
sua maioria, urbanas, mas, feriados, dias festivos e férias, em grande parte,
foram passados no sítio Ermo e adjacências, em casa de parentes pelo lado
paterno. O contato com o mundo do campo me fez nutrir uma afetividade sem igual
pela caatinga, que pulsa ainda hoje (quando cursava a 4ª série do antigo
“Primário”, tinha sonho em ser biólogo). Ter uma mãe como professora
influenciou diretamente no meu gosto por leitura e escrita e, além disso, pelo
desejo de ser educador – uma herança que carrego até hoje. Após cursar o que
hoje chamamos de Educação Básica, em Carnaúba dos Dantas, prestei vestibular
para o Curso de História em 1996. Aprovado, iniciei meus estudos em 1997 no
Campus de Caicó, do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde concluí, em 2002, o
curso de Licenciatura e Bacharelado em História. De 2003 a 2013 viajei mundo
afora, estudando (especialização em Patrimônio e Turismo – UFRN – Caicó,
2003-2005; mestrado em História – UFRN – Natal, 2005-2007; doutorado em
História – UFPE, 2009-2013) e trabalhando (como professor do Magistério
Superior em faculdades e universidades privadas, em Natal, Currais Novos, João
Câmara, Ceará-Mirim e assessor de projetos na Fundação de Apoio à Pesquisa do
Estado do Rio Grande do Norte – Fapern). Voltei à UFRN, como professor
estatutário, por meio de concurso público para a área de Pesquisa Histórica, em
2013, lotado no Departamento de História do CERES-UFRN. Mudei-me de mala e cuia
para Caicó, realizando um sonho de moradia nesse lugar quente e aconchegante
que é a capital do Seridó. Além da graduação, atuo na pós stricto sensu nos
Programas de Pós-graduação em História dos Sertões (Caicó) e História e Espaços
(Natal).
FONTE –
PAPO CULTURA
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